território, memória e cultura popular
mesa
» Fernando José Filho (CPDOC Guaianás)
+ Cleiton (Quilombaque)
+ Salomão Jovino da Silva
Dia: 26/09, sexta-feira
Horário: 17h às 19h
Local: Auditório do AHM
Essa atividade é de classificação livre e não necessita inscrição.
👋 Acessibilidade em Libras.
Festival Arquivo Aberto 2025
Data: 25, 26 e 27 de setembro
AHM – Praça Cel. Fernando Prestes, 152 – Bom Retiro, São Paulo (bem pertinho da estação de metrô Tiradentes – Linha 1 – Azul)
A mesa reúne experiências e reflexões sobre a valorização da cultura popular e da memória periférica na cidade de São Paulo. O encontro propõe discutir como práticas culturais e de preservação da memória se enraízam nos territórios. A partir da atuação de coletivos culturais periféricos serão apresentadas iniciativas que preservam histórias locais, promovem arte e afirmam identidades populares. A mesa busca refletir sobre as tensões e potências da cultura popular na metrópole, reconhecendo os territórios periféricos como centros de criação, memória e resistência.
Cleiton Ferreira – Fofão é educador social especialista em Gestão Cultural pelo Centro de Pesquisa e Formação do SESC, co-fundador da Comunidade Cultural Quilombaque em 2005, onde atua como Gestor de Relações Interinstitucionais. Compõe o MNU (Movimento Negro Unificado) e foi co-fundador do MCP (Movimento Cultural das Periferias).
Salloma Salomão é multiartista, pesquisador e educador cuja produção é voltada para temáticas educacionais, históricas e culturais afro-brasileiras e da afrodiaspora. Mestre e Doutor em História pela Puc-SP, tem atuação enquanto pensador e articulador em diferentes esferas dos movimentos negros. Músico, cantor e compositor, foi a partir da expressão da música que ele iniciou seu trânsito entre as artes da cena, do corpo e das imagens em movimento.
Fernando José Filho é sociólogo, educador, pesquisador e roteirista, com trajetória acadêmica e profissional dedicada à pesquisa em Ciências Sociais, com ênfase em memória, patrimônio e cultura negra e periférica. Possui Mestrado pela UNIFESP e atualmente é doutorando na mesma instituição, onde desenvolve pesquisa sobre a trajetória intelectual do professor baiano e negro Manuel Querino. Sua atuação profissional combina a prática educacional com a pesquisa cultural. Como professor da Secretaria de Estado da Educação e do Cursinho Pré-Vestibular ACEPUSP (desde 2015), leciona disciplinas como Sociologia, História, Filosofia e Atualidades, demonstrando grande capacidade de mediação e comunicação. No campo cultural, destaca-se como pesquisador no CPDOC Guaianás, coletivo voltado para memória e patrimônio nas periferias, atuante desde 2019. Possui significativa experiência como palestrante e mediador em eventos de relevância, como a Jornada do Patrimônio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, para a qual atuou também como roteirista em 2019 e 2022, com o tema “Os patrimônios dos bairros de Guaianases e Lajeado”. Ministrou minicursos para o Sesc Itaquera (sobre Cultura Popular, em 2021) e para o Programa de Extensão da USP (sobre Teorias Raciais para professores, em 2021). Sua palestra sobre “Juventude Negra: Festas, Estética e Potência” foi realizada para o Canal Africamente em 2022. Sua experiência anterior inclui passagens pela articulação de políticas públicas, na Coordenação da Juventude da Secretaria Municipal de Direitos Humanos (2014-2016), e como agente pesquisador do IBGE (2006-2008), consolidando um perfil plural e engajado com a pesquisa social e a transformação por meio da cultura e da educação.